quarta-feira, 5 de junho de 2013

DIA DAS MÃES

 

MÃES MÁS

     Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:
   Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
   Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
   Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: " Nós
pegamos isto ontem e queríamos pagar".
   Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos. eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
   Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
   Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso ( e em momentos até odiaram ).    Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meu netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
   "Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...".  
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos, torradas.   As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
    Ela insistia em saber onde estávamos à toda hora (tocava nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails).Era quase uma prisão!  Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia, que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
   Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela
"violava as leis do trabalho infantil".Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer no dia seguinte.
   Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!
   Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa ( só para ver como estávamos ao voltar ).
   Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência:
- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
   FOI TUDO POR CAUSA DELA!   Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.
 
   EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!
 



SENTIMENTO ÚNICO

Quero falar de um sentimento,
Que as palavras falam, mas não dizem tudo
Que o coração sente e não se escuta,
Que o afago é bom, mas é repentino,
Que o calor não queima, mas aquece a alma.
 
Que não há estrada para seu tamanho
Nem o Universo é comparado à ele,
É um sentimento que transmite força,
Que nos equilibra e nos deixa firme
Que consegue dar o que não se tem
Que nos abre a porta com satisfação.
 
Que a nossa ida é uma aflição
Mas o nosso retorno é a consolação
É sorrir chorando, quando nós sofremos
É chorar sorrindo quando nos comovemos
É um sentir tão lindo: que nasceu com ela, quando nascemos.
 
Suas atitudes é que revelam bem
O que quer pra nós,
O que quer da vida,
Quer ficar feliz com nossas conquistas
Se doar em tudo em que precisamos
 
É um sentimento que não comparamos
É iluminado, sem escuridão
É abençoado, é um toque de mão...
 
É o amor de mãe -sem comparação!
 
                      Professora Imaculada Geralda

TRABALHOS EM SALA DE AULA




 
  
 



 






 






 
 

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