
Abrem-se portões...
Quanta gente!!!!
Quantas pernas!!!!
Que escola é essa???
Que mundo novo é esse???
Acolher com carinho e respeito deve ser
plano de ação institucional de uma escola independente da faixa etária. Por que
não estender este cuidado às crianças maiores?
Afinal, quem não gosta de ser bem
recebido? Ter insegurança, sentir-se ansioso não é só coisa das crianças da
educação infantil.
Lidar com o novo, o inesperado, traz
sentimentos nada comuns a qualquer pessoa, não importa a idade.
Queremos que o primeiro contato neste
ambiente diferente do familiar não seja marcado por medo, susto, insegurança,
mas pelo sentimento de aconchego, respeito e credibilidade.
Nada nos impede de pensar em receber
nossos alunos aos poucos e dar-lhes atenção cuidadosa. Apresentar os espaços...
tranquilamente.
Não se trata apenas de marcar dias
diferentes para cada turma ou menos horas no começo do ano letivo e sim de
planejar ações, atividades pedagógicas durante este período para que com
tranqüilidade os que freqüentam e os que vão freqüentar a escola sejam tratados
como pessoas e não números de matrícula.
Retomar as práticas de acolhimento é
importante. O desafio é ampliar para qualificar a prática. Pensando sempre em
como podemos fazer melhor em benefício dos alunos e de todos.
São estes cuidados que merecem nossa atenção
para que se inicie uma relação de convivência mais saudável, feliz e
promissora.
As famílias também estão na expectativa
para ver como seu filho (a) vai reagir ao contato com a nova vivência. Quando
percebem que os educadores são seus parceiros a insegurança cede lugar à
confiança.
Qual a relação entre adaptação
e acolhimento?
Segundo
Gisele Ortiz:
A adaptação pode ser entendida como o
esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de
pessoas grandes e pequenas, desconhecidas, diferentes daqueles do espaço
doméstico a que ela está acostumada.
Há, de fato, um grande escorço por
parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição,
mas, ao contrário do que o termo sugere, não depende exclusivamente dela,
adaptar-se ou não à nova situação. “Depende também da forma como é acolhida”.
A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não
se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um inter-jogo de
movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.
Para as crianças de 0 a 3 anos a ansiedade é maior.
Boas iniciativas desde os primeiros momentos em que a criança chega a
instituição são essenciais.
Deixar que eles tragam seu bichinho ou
seu objeto de apego colabora bastante para diminuir o estranhamento a um
ambiente diferente do familiar.
Os cantos de atividades diversificadas
são uma das modalidades organizativas do brincar bastante interessante para
este período, podendo se organizar para receber as crianças quando elas chegam
com algo legal e convidativo a sua espera.
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