sexta-feira, 4 de maio de 2012

Acolhimento e Adaptação na Educação Infantil


Abrem-se portões...

Quanta gente!!!!

Quantas pernas!!!!

Que escola é essa???

Que mundo novo é esse???



         Acolher com carinho e respeito deve ser plano de ação institucional de uma escola independente da faixa etária. Por que não estender este cuidado às crianças maiores?

         Afinal, quem não gosta de ser bem recebido? Ter insegurança, sentir-se ansioso não é só coisa das crianças da educação infantil.

         Lidar com o novo, o inesperado, traz sentimentos nada comuns a qualquer pessoa, não importa a idade.

         Queremos que o primeiro contato neste ambiente diferente do familiar não seja marcado por medo, susto, insegurança, mas pelo sentimento de aconchego, respeito e credibilidade.

         Nada nos impede de pensar em receber nossos alunos aos poucos e dar-lhes atenção cuidadosa. Apresentar os espaços... tranquilamente.

         Não se trata apenas de marcar dias diferentes para cada turma ou menos horas no começo do ano letivo e sim de planejar ações, atividades pedagógicas durante este período para que com tranqüilidade os que freqüentam e os que vão freqüentar a escola sejam tratados como pessoas e não números de matrícula.

         Retomar as práticas de acolhimento é importante. O desafio é ampliar para qualificar a prática. Pensando sempre em como podemos fazer melhor em benefício dos alunos e de todos.

         São estes cuidados que merecem nossa atenção para que se inicie uma relação de convivência mais saudável, feliz e promissora.

         As famílias também estão na expectativa para ver como seu filho (a) vai reagir ao contato com a nova vivência. Quando percebem que os educadores são seus parceiros a insegurança cede lugar à confiança.







Qual a relação entre adaptação e acolhimento?

     Segundo Gisele Ortiz:

     A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas, desconhecidas, diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada.

         Há, de fato, um grande escorço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas, ao contrário do que o termo sugere, não depende exclusivamente dela, adaptar-se ou não à nova situação. “Depende também da forma como é acolhida”.

         A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um inter-jogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.

         Para as crianças de 0 a 3 anos a ansiedade é maior. Boas iniciativas desde os primeiros momentos em que a criança chega a instituição são essenciais.

         Deixar que eles tragam seu bichinho ou seu objeto de apego colabora bastante para diminuir o estranhamento a um ambiente diferente do familiar.

         Os cantos de atividades diversificadas são uma das modalidades organizativas do brincar bastante interessante para este período, podendo se organizar para receber as crianças quando elas chegam com algo legal e convidativo a sua espera.


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